sábado, 23 de abril de 2011

Governos estão procurando cibersoldados

O ciberespaço provavelmente será um campo de batalha importante para os países no século 21, mas recrutar profissionais com o conhecimento técnico necessário para combater nele, e reter sua lealdade, será uma tarefa difícil.


De ataques de hackers com o objetivo de roubar informações e espionar segredos comerciais ao worm Stuxnet, aparentemente criado para atacar o programa nuclear iraniano no ano passado, a guerra informatizada vem avançando rapidamente.
Desenvolver e decifrar códigos sempre foi uma capacidade muito procurada na arte da espionagem, desde o passado distante, mas o ritmo acelerado de avanço da tecnologia e as personalidades ocasionalmente erráticas das pessoas que estão na sua vanguarda oferecem grandes desafios para governos.
"Não existe número suficiente dessas pessoas, com certeza; precisaríamos de uma ordem de magnitude a mais do que dispomos no momento", disse John Bassett, pesquisador associado do Royal United Services Institute, em Londres, e antigo funcionário sênior do Government Communications Headquarters (GCHQ) britânico.
Tanto nos países ocidentais quanto em potências emergentes como China e Rússia, vistas como fortemente interessadas em guerra cibernética, os governos vêm conduzindo esforços sérios de recrutamento por meio de concursos, junto às universidades e, ocasionalmente, por meio de sites de mídia social.

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